domingo, 1 de novembro de 2009

Guerras Interamericanas

As Guerras Interamericanas tomaram o território da América do Sul durante os anos do século XIX. Movidas pela busca de poder das recém independentes nações. Essas guerras provocaram centenas de milhares de mortes, buscando um só objetivo: a Expansão Econômica.

Essas guerras envolveram a grande maioria das nações sul-americanas. Brasil e Argentina se destacam, participando da grande maioria dessas.

Tornando-se o foco inicial desses acontecimentos, a Guerra da Cisplatina foi o confronto entre Brasil e Argentina, que disputaram o território hoje conhecido como Uruguai. Esse confronto proporcionou uma série de prejuízos, tanto econômicos quanto humanos, para ambas as partes. O fator determinante para seu desfecho foi quando a frota brasileira, através de um bloqueio fluvial, obrigou o fechamento do porto de Buenos Aires. Este, ao ser fechado, provoca um grande desequilíbrio no abastecimento da Inglaterra, que imediatamente utiliza-se de seu poder de influencia na região e media um tratado de paz entre as nações, obrigando-as a reconhecer o Uruguai como nação independente.

Anos se passaram e um novo conflito de proporções continentais surgiu: a Guerra do Paraguai. Esta foi o caminho utilizado pela Inglaterra para eliminar a promissora nação paraguaia e apoderar-se das suas grandes produções de algodão. Manipulados pelos interesses ingleses, Brasil, Argentina e Uruguai formaram a conhecida Tríplice Aliança, que massacram o Paraguai em, talvez, o mais sangrento confronto que a América do Sul presenciou em seus anos de história.

Como se não bastasse, por mais uma vez se originou em território latino americano um conflito movido por interesses econômicos. A conhecida Guerra do Pacífico, envolvendo Chile, Bolívia e Peru, consistiu na disputa territorial das províncias de Tarapacá no Peru e de Antofagasta na Bolívia, ricas em guano e minérios. Em seu desfecho acabaram por serem anexadas pelos chilenos, que venceram o conflito graças ao apoio tanto financeiro quanto de tropas da poderosa Inglaterra.

O que se torna claro e revoltante em todos esses conflitos é que além de mostrarem a facilidade com que as nações sul-americanas foram manipuladas pela industrializada Inglaterra, os países da América do Sul disputavam a soberania da região não com o objetivo de se firmarem como nação soberana, mas sim com o intuito de melhor servir os caprichos e as necessidades dos ingleses – bastava a elas o papel de abastecedoras do mercado europeu.

Porém o pior de tudo isso é ver e observar que nos dias de hoje, nada disso mudou. A única coisa que se tornou diferente é que o “patrão” não é mais a Inglaterra e sim os Estados Unidos da América. Talvez se já a hora de finalmente por um basta nos séculos de exploração, mas para que isso aconteça é necessário que nós todos deixemos de ser coadjuvantes da história de nossas nações e façamos valer a única força que é insuperável: O POVO!

Prof. Rafael Caproni

2 comentários:

  1. Que texto mais mal escrito e insidioso. Está repleto de inverdades históricas e deduções mal formuladas. Que pena ter a cabeça tão pequena alguém que se auto-intitula "professor"

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  2. Todos os posicionamentos colocados pelo professor Rafael Caproni são teorias estudas pelo historiadores de toda a América. Pode até ser que algum posicionamento dele não seja o mesmo do "anônimo", mas o texto é bem escrito, ele não inventou nenhuma das teorias.

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