sexta-feira, 30 de abril de 2010

Canudos

Canudos era um vilarejo situado no sertão norte da Bahia, lugarejo pobre, longe da capital do país, Rio de Janeiro e do estado, Salvador. Na república velha, a decentralização do poder fez surgir o coronelismo, que oprimia a população tanto quanto o período imperial. Os impostos aumentaram, a república não beneficiou em nada as camadas mais pobres do Brasil, surgindo alguns movimentos rurais de resistência ao governo, como em Canudos e Contestado e muitos movimentos urbanos, como o tenentismo, revolta da chibata, revolta da vacina, greves, manifestações, etc.

Forças federais estacionadas na vizinha cidade de Monte Santo, da qual partiriam os comboios da segunda expedição contra Canudos.

Uma das raríssimas fotos de Canudos íntegra, antes dos ataques que iriam destruí-la. Um modo de viver que contrastava com o resto do sertão. Há mais registros fotográficos do exército e das forças legais.

Num acampamento do Exército brasileiro, à espera do ataque ao arraial. Os soldados da fotografia estão na hora do rancho.

Nas campanhas militares contra Canudos, reuniram-se forças do Exército e tropas estaduais baianas com o poderio bélico crescente.

O leito seco do rio Vaza-Barris ilustra os gravíssimos períodos de estiagem que afligiam o Nordeste na época das peregrinações.

Nas grandes cidades, a imprensa recorria às charges para retratar o "fanático" e a repressão militar a ele.

Mulheres e crianças se entregam aos soldados da quarta expedição militar contra Canudos: fraqueza, fome, doenças e principalmente, medo.

A Igreja de Antônio Conselheiro foi destruída a tiros de canhão. A maioria dos canudenses presos foi degolada. A Igreja Católica considerava Conselheiro um herege. Por isso não houve problemas de bombardear seu templo.

Antônio Conselheiro morto. Foi encontrado em cova rasa, vestindo sua túnica azul e sandálias. Esta é a única fotografia que se tem dele. Canudos deveria ser motivo de vergonha ao exército brasileiro.

As ruínas da igreja, atualmente. Só ficam visíveis quando baixa muito o nível das águas do açude de Cocorobó, que inundou toda a região.

8 comentários:

  1. Interessante como a história do brasil mudou pouco. Direto vemos conflitos agrários na tv.

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  2. eder junior dos santos lindolfo 8 ano C10 de junho de 2010 às 19:37

    EU ACHO QUE AS PESSOAS DEVERIAM SABER MAIS SOBRE A CULTURA E OS CUTUMES DOS INDIOS BRASILEIROS PORQUE E UM POVO QUE MORAVA AQUI MUITOS ANOS ANTES DA CHEGADA DOS PORTUGUESES,E NINGUEM PODE FALAR QUE OS INDIOS SAO TODOS IGUAIS PORQUE CADA TRIBO TEM SUAS CRENÇAS SUA PROPRIA LINGUAGEM,E OS INDIOS TEM UM CONHEÇIMENTOS ESTRAODINARIO SOBRE AS PLANTAS MEDICINAIS,TERAPEUTICAS E O MODO COMO ERAM USADAS PARA CURAR DOENÇAS,ANTES MESMO DOS PORTUGUESES CHEGAREM HAVIA 5 MILHÕES DE INDIGENAS MAS HOJE ELES NÃO PASSAM DOS 460 MIL INDIOS ESSES SÃO RELATOS DA FUNAI E DO IBAMA.

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  3. Bruno Muniz de Padua 8° C n°511 de junho de 2010 às 13:48

    Eu acho que deveria ter mais informações sobre os índios nas escolas, porque é muito interessante e essencial as historias deles.
    E ninguém pode falar que os índios são todos iguais porque cada tribo tem sua própria cultura
    E devemos respeitar as diferenças culturais deles da gente.
    E os índios têm um grande conhecimento sobre as plantas medicinais terapêuticas e o modo como eram usadas para curar doenças.

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  4. naiara alves do prado 8b numero 2711 de junho de 2010 às 19:06

    eu acho que as todas nos deveriamos saber mais sobre os indios e sobre as suas linguagens
    eles eram povos que moravam aqui a muitos anos antes dos portugueses chegarem ao brasil e depois dos portugueses a quantidade de indios abaixou muito por conta do massacre contra eles e hoje temos que cuidar do nosso brasil e dos indios

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  5. JONATHAN MARTINS RODRIGUES12 de junho de 2010 às 13:17

    Eu acho que deveria ter mais informações sobre os índios nas escolas, porque é muito interessante e essencial as historias deles.
    E ninguém pode falar que os índios são todos iguais porque cada tribo tem sua própria cultura
    E devemos respeitar as diferenças culturais deles da gente.
    E os índios têm um grande conhecimento sobre as plantas medicinais terapêuticas e o modo como eram usadas para curar doenças.

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  6. "Os Sertões" de Euclides da Cunha é, quase certamente, a obra maior da literatura brasileira, onde Euclides nos apresenta, num vocabulário variado eivado de regionalismos, - e, bem de acordo com sua formação em engenharia e ciências naturais, conhecimentos enciclopédicos de geologia e geografia, além de botânica e antropologia, - o que aconteceu em Canudos, não apenas a “guerra” em si, mas um estudo crítico profundo da sociedade brasileira, tal como se apresentava em fins do século dezenove.
    A república brasileira havia nascido em meio a problemas sociais de relevância, os quais perdurariam, a rigor, até o fim da república velha em 1930. Através de caciques políticos e os chamados “Coronéis”, oligarquias estaduais detinham todo o poder, a chamada política café com leite que alternaria o comando do país entre Minas e São Paulo, estava se delineando. Expressões como votos de cabresto, currais eleitorais, eleições a bico de pena e toda uma neo nomenclatura “democrática” viria a nascer desse estado de coisas. A população, que nessa época vivia quase exclusivamente no campo, se via obrigada a trabalhar nos cafezais e nas plantações de cana, e nada influía nos destinos políticos do país. Os dois primeiros presidentes, Marechais Deodoro e Floriano, verdadeiros oligarcas, em nenhum momento perdiam o sono com os problemas dessa população de oprimidos por um sistema que, se havia mudado, era apenas de rótulo, monarquia para república. O povo, inconformado, organizava revoltas e, por associação de ideias, atribuía todos os males de que era vítima a essa tal república, que nem sequer entendia o que significava. A "Guerra de Canudos" foi uma consequência clássica dessa opressão.
    Canudos era uma vila no interior do sertão baiano, à margem esquerda do arroio vaza-barris, com cerca de 7000 casas de pau-a-pique construídas sem qualquer regularidade ou planejamento, formando um autêntico labirinto ligeiramente retangular. Os quase 30 mil habitantes, pessoas humildes, crédulas e desesperançadas, seguiam as orientações políticas e religiosas de Antonio Maciel, O Conselheiro. Ele pregava que o messias viria e iria destruir todos os homens maus, preservando seus seguidores, homens probos. Além disso, meio enigmático, afirmava que o sertão iria virar mar e este viraria sertão. Aqueles esquecidos ingênuos viam em Conselheiro a tábua de salvação, um líder que lhes trazia esperança de vida melhor, a qual agarravam com forças de náufragos.
    Mas a suposta autonomia de Canudos passou a incomodar os poderosos e a igreja, insuflados pelos jornais os quais afirmavam que Conselheiro pregava contra a república e que Canudos era um movimento a favor da monarquia. O poder público, primeiro baiano depois federal, encetou quatro campanhas militares para subjugar Conselheiro e seus fanáticos.

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  7. Euclides da Cunha foi colaborador, ou correspondente de guerra, para o "Estado de São Paulo", que o enviou a Canudos para, junto à quarta expedição militar, descrever o que lá acontecia. Com base nas acuradas observações que realizou e deduções que tirou, escreveu sua mais brilhante obra, em 1902.
    O autor divide seu livro em três partes: A Terra, O Homem, A Luta. Lembrando que o cienticifismo estava em alta, não é de estranhar que o Determinismo de Hypolite Taine, o qual rezava que para se estudar um povo era preciso conhecer o seu meio, sua origem e sua história, tenha influenciado Euclides, o qual menciona Taine na introdução.
    "A Terra", primeira parte do livro, é praticamente um relato científico do meio em que o sertanejo vive, descrevendo em detalhes, características do árido sertão nordestino, inserido num universo maior, as terras brasileiras. O alvo é o sertão da Bahia. Localiza-o e preocupa-se com todos os pormenores do cenário, em constante mutação, com córregos e rios que secam ou transbordam; descreve a orografia e detalhes geográficos relevantes. Analisa todos os locais antes de fazer entrar em cena muitos personagens diferentes, e os soldados das quatro expedições para se iniciar a luta. O mais interessante é que a descrição da paisagem é feita a partir de uma visão aérea, ou seja, como se o autor estivesse sobrevoando a região numa época que isso era impossível.
    Em "O Homem" mostra o duro sertanejo, sua cultura, seus costumes, suas crenças e suas origens. Surgem os jagunços, sertanejos, párias isolados há séculos no sertão, o que provocou sua estagnação cultural. Também faz um estudo sobre Antonio Conselheiro, que, segundo o autor, reúne em torno de si, pessoas alienadas e retardadas culturalmente. Afirmação que, a nós do século vinte e um, pode parecer “politicamente incorreta”, mas que naquela época estava bem de acordo com o que predominava no campo das ideias antropológicas.
    Quanto a essas últimas afirmações, o autor as contraria na terceira parte do livro, "A Luta", porquanto esse povo sertanejo mostra-se extremamente tenaz equiparando-se ao exército "civilizado”, aliás, Euclides chega a afirmar que “o nordestino é, antes de tudo, um forte”. "A Luta" é parte mais importante do livro, onde mostra o massacre feito pelo exército àqueles sertanejos, que lutaram até o trágico fim, como ele nos conta: "Canudos não se rendeu. Talvez, caso singular em toda a história, resistiu até o esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5 (de outubro de 1897), ao entardecer, quando caíram seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam ruinosamente cinco mil soldados" A vila/reduto de Canudos foi massacrada, mas seus acontecimentos estão eternizados graças a essa obra épica. Quando a "Guerra" completou cem anos, Mario Vargas Llosa publicou “A guerra do fim do mundo” livro que homenageia Euclides, Canudos e sua população revoltosa que não foi domada, e sim exterminada.
    Euclides da Cunha, denunciando a situação miserável do caboclo nordestino abandonado pelo poder oligárquico, alcançou seu objetivo ao escrever "Os Sertões". O mesmo poder que ainda sobrevive, foi aquele que ao invés de olhar para aquela situação opressora, o que fez foi intervir com violência e crueldade para, supostamente, salvar a república. Esta revolta mostra o descaso dos governantes com relação aos grandes problemas sociais do Brasil. Assim como as greves, as revoltas que reivindicavam melhores condições de vida (mais empregos, justiça social, liberdade, educação etc), foram tratadas como "casos de polícia" pelo governo republicano. A violência oficial foi usada, muitas vezes em exagero, na tentativa de calar aqueles que lutavam por direitos legítimos e melhores condições de vida. JAIR, Floripa, 16/10/09.

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  8. nome :adriele serie:9a turma :manha n:129 de novembro de 2011 às 14:06

    canudos

    canudos era um vilarejo no sertao norte da bahia.
    havia muitas forças federaisna vizinha cidadede monte santo da qual participaram ..havia muitos soudados .havia campanha militares contra canudos
    mulheres e criançasse entregam aos soudadosda quarta expediçoes militares contra canudos fraqueza, fome, doença, fome e medo.
    a igreja de antonio foi destruida por canhoes e antonio no meio desas destruiçoes foi encontrado morto no mei de uma cova rasa


    eu achei q ese texto ouve muita tristeza muhitas destruiçoes acabaram ate com a vida de muitas pessoas e esta cada vez ficando mais dificil de se ver....
    eu nao tenho muitas coisas para falar so issoooooo


    nome:adriele politano pereira
    serie>:9a
    n:1
    escola:municipal presidente washington luis

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