domingo, 1 de novembro de 2009

Reforma e Contra-Reforma Protestantes

Introdução

Mesmo durante a Idade Média, o Catolicismo sempre foi alvo de movimentos que buscavam resgatar a pureza do Cristianismo primitivo. Porém esses movimentos sempre foram idealizados por sacerdotes ligados à instituição, que tinham como desejo livrar a Igreja da corrupção e não romper diretamente com ela, formando assim outra igreja. Por isso esses movimentos jamais alcançaram seus objetivos, pois a grande maioria do clero sempre foi contra tais mudanças, já que eram os maiores beneficiados das “atividades” praticadas. Somente durante o século XVI as insatisfações e críticas contra a Igreja tornaram-se tão fortes que desencadearam um movimento de ruptura com a instituição, esse movimento, que ficou conhecido como a Reforma, representou uma grande transformação histórica, pois além da mera contestação religiosa ele demonstrava toda a insatisfação da nova classe ascendente com os valores até então defendidos pela Igreja, sendo eles tanto no âmbito político, social e econômico.

As principais causas
Durante o século XVI, com o advento da imprensa, um grande número de exemplares da Bíblia e de outras obras religiosas tornou-se acessíveis aos estudiosos da época. E essa maior facilidade de leitura gerou uma grande inquietação espiritual na Europa, pois surgiram diferente interpretações das Escrituras, que se opunham a interpretação da Igreja. Nesse sentido, podemos citar o surgimento de nova corrente religiosa que se baseava na obra de Santo Agostinho, onde a salvação era conseguida somente através da fé, contrapondo-se a visão católica, baseada nas obras de São Tomás de Aquino, onde a salvação era alcançada pela fé e pelas boas obras.

Outro fator que colaborou com a falência moral da Igreja foi a clara corrupção clerical e suas atividades. O alto clero exercia atividades que passaram a ser condenadas por certos cristãos, principalmente as atividades exercidas para o arrecadamento de fundos, como o comercio de relíquias, onde eram comercializados itens “sagrados”, ou seja, artigos como os espinhos da coroa de Cristo, panos que enxugaram o sangue de seu rosto, itens pessoais dos santos, etc. Porém, talvez podemos colocar como principal objeto da insatisfação a venda das indulgências. As indulgências eram documentos que concediam o perdão imediato dos pecados ao serem adquiridos, através delas a Igreja buscava arrecadar fundos para a reconstrução da Basílica de São Pedro, em Roma.

Além desses motivos já citados havia um grande choque entre as recém surgidas monarquias nacionais e a Igreja. Os Estados tinham o interesse de se auto-afirmar como nação, e o universalismo que a Igreja encarnava, com toda a sua unidade cristã, se opunha veementemente a este objetivo dos monarcas.

Mas, o maior responsável pelo estouro da Reforma, não poderia ser outro além do choque existente entre a ideologia da Igreja e a ideologia burguesa. Os valores e normas da cristandade foram construídos durante o período medieval, ou seja, tinham como objetivo a manutenção do sistema feudal, das relações entre servos e senhores. O comercio na época era marginalizado, a auto-suficiência dos feudos predominava então a teologia tradicional condenava a pratica do lucro e da usura, defendendo o preço justo. E este conceito contrariava totalmente os interesses da nova classe dominante. A expansão marítima e o desenvolvimento do comercio haviam criado um contexto perfeito para o florescimento de uma nova ética religiosa, que defendesse a pratica capitalista, pois a oposição ao papado e ao comando centralizador da Igreja Católica atenderia aos anseios dos Estados nacionais e da burguesia, que certamente dariam total apoio a nova religião.

O Luteranismo
Martinho Lutero (1483-1546) nasceu em 10 de novembro de 1483, em Eisleben, na Saxônia, atual Alemanha. Foi criado em Mansfeld e em sua fase estudantil, foi enviado às escolas de latim de Magdeburg (1497) e Eisenach (1498-1501). Ingressou na Universidade de Erfurt, onde obteve o grau de bacharel em artes (1502) e de mestre em artes (1505).

Seu pai, um aldeão bem sucedido pertencente a classe média, queria que fosse advogado. E assim sendo, após ter iniciado seus estudos, subitamente, os interrompeu entrando no Claustro dos Eremitas Agostinianos em Erfurt. Esse é um fato estranho na sua vida, segundo seus biógrafos. Alguns historiadores dizem que este fato aconteceu devido a uma experiência que teve em quanto caminhava de Mansfeld para Erfurt, onde, em meio a uma tempestade, quase foi atingido por um raio. Ao ser derrubado pela onda de choque desesperado começou a gritar "Ajuda-me Santa Ana! E eu serei um monge!". Em 1507 Lutero foi ordenado padre.

Entre os anos de 1508 e 1512, fez preleções de filosofia na Universidade de Wittenberg, onde também ensinou as Escrituras, especializando-se nas Sentenças de Pedro Lombardo. Sendo que em 1512 formou-se Doutor em Teologia.

Passou a fazer conferências sobre a Bíblia, especializando-se em Romanos, Gálatas e Hebreus. E foi durante este período que a teologia paulina o influenciou, concluindo a partir da celebre frase de São Paulo “O justo se salvará pela fé” que os conceitos de salvação da Igreja Romana estariam incorretos, perante os documentos fundamentais do cristianismo primitivo.

Lutero era homem de envergadura intelectual e habilidades pessoais notáveis. Em 1515, foi nomeado vigário, responsável por onze mosteiros, onde se viu envolvido em controvérsias com respeito principalmente a venda de indulgências.

Pasmo perante a venda da salvação, no ano de 1517, Lutero afixou na porta da igreja de Wittenberg um manifesto público, conhecido como As 95 Teses, onde expunha toda sua insatisfação com o Papa Leão X, com a venda das indulgências e apresentava os elementos de sua recém desenvolvida doutrina.

A partir de então iniciou-se uma série de conflitos entre Lutero e as autoridades eclesiásticas que terminou em 1520 com a excomunhão de Lutero pelo papa Leão X. Demonstrando toda a sua revolta pela podridão da Igreja, Lutero queimou em praça pública sua condenação, a bula papal Exsurge domine, aumentando ainda mais o clima de conflito entre ele e a Igreja Romana.

As idéias de Lutero encontraram solo fértil na região, a Alemanha, que na época não passava de um aglomerado de principados e cidades independentes, fazia parte dos domínios do Sacro Império Romano Germânico, governado por Carlos V, um grande aliado da Igreja Romana. E este mantinha um grande conflito com a nobreza e a alta burguesia alemã, que mantinham uma grande sede por poder e não escondiam a sua insatisfação com a Igreja, que detinha uma grande quantidade de terras na região. Como se não bastasse, os camponeses e os artesões urbanos, também culpavam a Igreja pela situação miserável em que se encontravam, ou seja, havia certo consenso entre as diversas classes sociais da região contra a Igreja.

Dentro deste clima de geral insatisfação, em 1524, os camponeses liderados por Thomas Münzer iniciaram uma série de revoltas contra ricos sacerdotes e donos de grandes propriedades de terra. Os camponeses, de forma violenta, exigiam a posse das terras e o fim das explorações.

As classes dominantes uniram-se para combater os revoltosos, recebendo inclusive o apoio de Lutero, que foi manifestado através de uma publicação intitulada de “Contra os bandos camponeses assassinos e ladrões...”.

Ao se confrontarem com os poderosos, os camponeses foram massacrados, foram mais de cem mil mortos. A revolta foi esmagada e Thomas Münzer foi decapitado.

Em agradecimento ao apoio de Lutero a nobreza e a alta burguesia passaram a colaborar com a difusão da doutrina luterana, que rapidamente se espalhou pelo norte da Alemanha, pela Suécia, pela Dinamarca e pela Noruega. E em 1529 estes mesmos aliados protestaram contra a recusa do imperador Carlos V de autorizar a adoção de uma religião própria para cada Estado, e foi a partir deste protesto que o nome protestante se difundiu para a designação dos cristãos não católicos.

Não sendo atendidos, os príncipes protestantes fundaram no ano de 1531 uma aliança político-militar, a Liga de Smalkalde, para lutar contra as forças do imperador. E somente no ano de 1555, após anos de conflito e da morte do próprio Lutero em 1546, o imperador aceitou a exigência da Igreja Luterana e assinou a Paz de Augsburg juntamente com os príncipes protestantes, que se tornou o reconhecimento jurídico da separação religiosa do cristianismo.


O Calvinismo

João Calvino (1509-1564) nasce no dia 10 de julho de 1509 em Noyon, na França. Devido a influencia de pai, Gérard Cauvin, que era secretário do bispado de Noyon, Calvino desde cedo sempre esteve em contato com o mundo eclesiástico. Formou-se em Direito e Teologia e em 1532 converteu-se ao protestantismo influenciado do seu primo Robert Olivétan, e a partir de 1533 passou a defender protestantes perseguidos na França.

No ano de 1534 Calvino passou a ser perseguido pelas autoridades católicas suspeito de ser um herege, fugiu então para a Suíça, onde o movimento reformista já havia sido iniciado por Ulrich Zwinglio (1484-1531).

Zwinglio defendia a salvação através da predestinação, e com seu espírito racionalista e com a praticidade de suas idéias conquistou facilmente o apoio da burguesia mercantil, que era abundante na região. Sendo assim Suíça se encontrava numa situação ideal para a disseminação das idéias de Calvino.

No ano de 1536 Calvino publicou sua principal obra a “Instituição da religião cristã”, onde afirmava a salvação através da predestinação. Em sua obra Calvino explicava que por culpa de Adão o homem carrega em si o pecado original, porém teria Deus escolhido algumas pessoas que seriam salvas, enquanto o restante estaria condenado a danação eterna. A grande fé existente em algumas pessoas poderia ser um sinal de que ela pertencia ao grupo dos eleitos por Deus, e estas pessoas teriam em seus corações um desejo gigantesco em combater o mal e espalhar a gloria divina. Por razões lógicas, já que a Suíça tinha um grande número de burgueses e a prosperidade que o apoio destes traria para o calvinismo, a riqueza material também passou a ser um dos sinais de que a pessoa seria parte do grupo dos eleitos.

Em 1538 Calvino e Guilherme Farel, um outro reformador, foram expulsos de Genebra devido a alguns problemas com as autoridades civis sobre questões eclesiásticas, partindo então para Estrasburgo, onde residia o reformador Martin Bucer. Lá atuou como pastor, professor, participante de conferências e escritor. Produziu uma nova edição das Institutas (1539), o Comentário da Epístola aos Romanos, a Resposta a Sadoleto (uma apologia da fé reformada) e outras obras. Casou-se com a viúva Idelette de Bure que faleceu em 1549.

Já no ano de 1541 Calvino retornou a Genebra e consolidou seu poder tanto no campo político quanto no religioso. Entre as realizações do governo de Calvino podemos destacar a criação do Consistório, que se encarregava de vigiar a moral dos cidadãos e se encarregar de seus devidos castigos. O jogo, a dança, o adultério, o culto a imagens e as heresias eram algumas das atitudes condenadas por Calvino, e as penas variavam de acordo com a gravidade do delito. Muitas pessoas morreram nas mãos de Calvino, inclusive o médico suíço Miguel Servet, que foi queimado vivo por negar a doutrina calvinista. O governo de Calvino se arrastou até o ano de 1561, e durante esse período Genebra viveu um regime teocrático, onde os conceitos religiosos e políticos se confundiam a cada dia.


A Reforma Anglicana

O rei da Inglaterra Henrique VIII (1509-1547), sempre fora um católico fiel ao papado, tanto que até recebera o título de Defensor da Fé, entretanto o grande poder econômico que a Igreja possuía, devido as suas grandes propriedades de terras e o monopólio do comercio de relíquias sagradas, incomodava o rei que buscava fortalecer a monarquia e também a nobreza capitalista, que tinha enorme interesse em aumentar suas terras para aumentar a produção de lã, que abastecia a manufatura inglesa. E esses fatores vieram a se tornar decisivos quando Henrique VIII resolveu romper suas ligações com a Igreja Católica Romana.

O rei era casado com a princesa espanhola Catarina de Aragão, que muito o desagradava. O rei além de se incomodar com a origem de sua esposa, já que a Espanha era inimiga da Coroa, ele estava extremamente insatisfeito com sua herdeira, já que sempre quisera ter um filho como sucessor e só tivera uma filha com Catarina.

Insatisfeito com seu casamento o rei Henrique VIII demonstrava um grande desejo de se casar com Ana Bolena, porém ao pedir o seu divorcio ao papa Clemente VII recebeu a recusa do santo pontífice em 1531. Ao ter seu pedido negado o rei decidiu criar uma Igreja Nacional, a Igreja Anglicana, que fora aprovada no mesmo ano de 1531 por uma assembléia geral do clero inglês, que determinou a autoridade do rei aos limites da lei de Cristo, ou seja, sem negar a sua união com Roma. Em 1534 o parlamento inglês votou e aprovou o Ato de Supremacia, que considerava Henrique VIII líder absoluto da Igreja Anglicana, rompendo totalmente a ligação com Roma.

Deu-se então o início a reorganização da Igreja inglesa, negou-se a autoridade papal, aboliu-se a lei do celibato e dos votos monásticos. Na liturgia adotou-se a língua inglesa e, ao mesmo tempo, foram condenadas algumas doutrinas protestantes. Os mosteiros e propriedades eclesiásticas foram confiscados, e para a alegria de muitos nobres, essas propriedades foram posteriormente doadas a alguns da nobreza inglesa.

Henrique VIII foi sucedido por Eduardo VI, que introduziu o calvinismo na Inglaterra. Porém em 1553 Maria Tudor, filha de Catarina de Aragão, assume a Coroa e dá novas forças ao catolicismo. Somente no reinado de Elisabeth I a Igreja Anglicana se consolida definitivamente.

Ao se consolidar a Igreja Anglicana passou a conciliar elementos católicos e protestantes, já que os princípios calvinistas conquistaram muitos adeptos no país. Buscando agradar os católicos os ritos da Igreja Romana foram mantidos, e para não desagradar o grande número de puritanos (calvinistas) os dogmas protestantes foram incorporados a Igreja.

A Contra-Reforma
Com o surgimento das doutrinas protestantes a Igreja Católica Romana necessitava tomar alguma atitude para tentar parar a expansão dessas novas doutrinas. A primeira tentativa romana foi a perseguição dos lideres dos movimentos reformistas e sua punição para que assim os seus exemplos não fossem seguidos, porém tal estratégia não obteve sucesso algum.

Diante dessa situação surgiu um grande movimento católico de moralização do clero e de reorganização das estruturas administrativas da Igreja, que ficou conhecido como a Reforma Católica ou Contra-Reforma.

Os principais lideres da Contra-Reforma foram os papas Paulo III, Paulo IV, Pio V e Xisto V. Esses lideres colocaram em prática diversas medidas que buscaram deter o avanço do protestantismo e resgatar o prestigio da Igreja.

Em 1540 o papa Paulo III aprovou a criação da Ordem do Jesuítas, que já havia sido fundada pelo militar espanhol Inácio de Loyola, em 1534. Os jesuítas eram considerados os soldados da Igreja, e tinham como objetivo deter a expansão protestante utilizando-se das armas do espírito. Para isso Loyola havia escrito “Os exercícios espirituais”, onde propunha a conversão do individuo através da contemplação.

A principal estratégia adotada pelos jesuítas foi a criação de diversas escolas religiosas que espalhavam o catolicismo. Uma outra forma encontrada pelos jesuítas foi a catequização dos povos não-cristãos, que tinha como objetivo expandir o campo de influencia católico através do novo mundo.

No ano de 1545 o papa Paulo III convocou um concílio que se realizou na cidade de Trento na Itália. O Concílio de Trento, como ficou conhecido, ao final de longos anos de trabalho, apresentou uma nova série de decisões que visaram garantir a unidade da fé católica e a disciplina eclesiástica. Essas medidas apresentadas pelo papa Pio V foram elaboradas com o intuito de deter a ameaça protestante e foram oficializadas no ano de 1563.

As medidas afirmavam a salvação pela fé e pelas boas obras, negando a predestinação calvinista, o dogma religioso baseado unicamente na Bíblia e cabendo a Igreja a sua correta interpretação, a afirmação do papa como sucessor de Pedro, a quem Jesus confiou a missão de construir a sua igreja, e a reafirmação da presença real de Cristo, no pão e no vinho, durante a eucaristia, que fora amplamente negada pelos protestantes.

Em meados do século XVI a Igreja reativou os famoso Tribunal da Inquisição, que se encarregou de organizar uma lista de livros proibidos aos fieis, o Index liborum prohibitorum, tendo sido a primeira relação publicada no ano de 1564.

Conclusão

Ao aprofundar os estudos sobre a reforma protestante é importante observar a decadência moral que a religião cristã vinha atravessando durante o período, porém, mesmo assim não podemos nos iludir, achando que os reformadores eram homens nobres que buscavam resgatar a pureza do cristianismo. É de suma importância encarar a reforma protestante como o marco histórico da ascensão do espírito individualista burguês e da ideologia capitalista e do total rompimento com a mentalidade coletivista medieval. Tornando-se assim um acontecimento indispensável para a formação da sociedade moderna e para o desenvolvimento da classe exploradora capitalista.

Prof. Rafael Caproni

22 comentários:

  1. Achei muito bom seus textos porém lhe pergunto alguma coisa: é Papa Xisto V ou Sisto V
    Obrigado

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  2. Gostaria de saber sobre a origem dos Batista? Quem sabe não são parte dos camponeses anabatista?

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  3. Eu gostei dessas pesquisas prrofessor pq isso foi muito interresante pra mim eu sou de Salvador mas porem os professores daquir de Salvador ensinam muito muls onde eu estudo mesmo minha professora de História e maluca


    Parabéns Professor

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  4. Não entendo, como uma religião que praticou tantas barbaridades,quando não foi conivente, e pelas quais até hoje sofre-se os reflexos, ainda consegue prevalecer, bem como enganar a muitos que permanecem cegos.

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    1. A cegueira do povo é a força dela!

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    2. Bom, não sou Católico, mas também poderiam ser ressaltadas as qualidades da isntituição como Universidades,ordens religiosas que sempre se dispuseram a cuidar de pessoas marginalizadas e oprimidas,e também ressaltar graves erros protestantes, como as fogueiras Calvinistas que mataram centenas de bruxas na Europa do século XVI...

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    3. Um Olhar Sacro sob o barroco,

      Esse artigo é sobre a contra reforma, por isso não citou os problemas graves do calvinismo. Mas tudo que você disse é fato, os calvinistas fizeram coisas horríveis. Digo mais, os atos de Calvino eram no mínimo insanos.

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  5. Gostei bastante, mas qual a importancia dos jesuitas na consolidaçao do poder catolico durante o periodo da contrarreforma?


    Obrigada!!!

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    1. Graças ao esforço de catequização especialmente no América do Sul.... a expansão religiosa em outro continente foi de fundamental importância para os católicos... quer ver a prova do poder dos jesuítas hoje?? o PAPA Francisco é um deles...

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  6. é muito grande,mas quem escreveu é inteligente...Vem enfiar!

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  7. Muito Bom ajudou eu tirar 6 na minha media em Historia ...
    BrigadinhU....mas minha prof não pode nem sonhar que eu peguei daqui...
    :D

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  8. Otimo o trabalho....Adorei...

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  9. site bom... vi muitas coisas de que precisei para o meu trabalho :D

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  10. gostei mas esse texto cabe em um relatorio de 5 pagina???

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  11. Ameei espero q me ajude bastante no meu seminario

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  12. Gostei mais é muito grande :D

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  13. Adoorei o texto me ajuudo mt estudo historia na universidade federal
    mto obrigado

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